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quarta-feira, 22 de junho de 2011

NOTA DE REPÚDIO do Movimento Estudantil da UESB/JQ


Jequié, 21 de Junho de 2011.
Nós, estudantes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Campus de Jequié, expressamos veementemente nosso repúdio ao Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), na figura de seu presidente, o Reitor Paulo Roberto Pinto Santos, que convocou reunião extraordinária para a próxima quarta-feira dia 22 de junho, tendo como pauta única a redefinição do calendário acadêmico do primeiro semestre letivo de 2011.
Entendemos que a pauta da reunião significa verdadeiramente um desrespeito aos estudantes, pois, a mesma surge de forma arbitraria por parte daqueles que não levam em consideração o estado de GREVE ESTUDANTIL na universidade.
Exigimos mais RESPEITO à nossa categoria e à nossa luta, ressaltando que todo este processo de mobilização iniciou-se a partir do movimento estudantil e que a categoria docente deliberou, em assembléia, que só iria dar início às atividades acadêmicas ao final da greve estudantil. Portanto, qualquer definição do calendário só poderá ser tomada após o fim da greve dos estudantes.
Cabe, também, rechaçar as propostas de calendário feitas pela administração da universidade que não levam em consideração o período de paralisação dos Estudantes (inicio em 28 de março), deixando de lado o compromisso da Universidade com a qualidade do Ensino, Pesquisa e Extensão, ao restringir a discussão apenas sobre qual mês serão as férias dos docentes esquecendo do aproveitamento didático-pedagógico do período letivo.
 Movimento Estudantil da UESB

3 comentários:

  1. sinto muito por vocês,mas eu sou estudante e como muitos outros eu vou voltar a estudar quando o consepe decidir.E fiquem vcs sabendo que quando a minoria dos estudantes decidiram fazer greve a maioria acatou,mas agora a maioria quer a volta as aulas e vcs tbm devem de acatar isso!E nao inventem historias de q a maioria e favor da continuidade.A uesb tem problemas,mas vcs nao vao conserta-los de uma hora para a outra.....respeitem a maioria e nos deixem entrar na uesb no inicio as aulas!

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  2. Para pessoas como você, meu caro, até hoje eu não sei se é melhor ignorar, ou tentar discutir... mas vamos lá.

    Bem, eu que sinto muito por você, por ter dito essas palavras tão insensatas, sem um mínimo de reflexão aparente. Primeiro por achar que também não somos alunos, e também não queremos estudar/aprender. Mas o que seria estudar para você? Talvez se formar logo, sair da universidade sem saber muita coisa só pra entrar logo no mercado e vender sua força de trabalho. Minha opinião parece divergir da sua, se realmente for nesse sentido que ela é. Vejo estudar/aprender além de todo esse academicismo posto por essa lógica, e sim como uma verdadeira absorção e compreensão do conhecimento, e não vejo formas disso acontecer em formas tão precárias de como anda a universidade, muito menos em tão curtos espaços de tempo, como está sendo proposto.

    Segundo por dizer que a minoria quis a greve e a maioria acatou é não saber o que diz. Adoraria ver tal maioria debatendo, participando das discussões, mesmo para por seu posicionamento contrário ao dessa tal "minoria" que você diz existir. Mas fica muito difícil adivinhar o que as pessoas estão pensando quando elas resolver ficar em suas casas, acomodados, e se abstêm desses espaços. Mas ainda assim, a todos companheiros da universidade que eu pergunto quando encontro na rua, vejo posicionamentos a favor das mobilizações. Mas ainda que para ser contra ao movimento, espero ver essa maioria que você cita, apareça nas discussões, nos debates, nas assembleias, posicione, defenda seu ponto de vista. Faça valer o espaço plural onde todos têm os mesmos direitos a fala, a propostas, a voto...

    Também concordo que não vamos consertar a UESB de uma hora pra outra, mas também não estou a fim de esperar isso acontecer, e nem de me abster da luta.

    Bem, é isso...

    Saudações!!

    Victor Leal

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  3. Victor, acho que temos, eu e o Prof.º Marcelo Torreão Sá, que lhe agradecer por seus lúcidos argumentos, porque essa pessoa num post´s assinado por nós nesse blog, publicou um desses comentários duros, irônicos e que evidenciava o seu talento para o cinismo e além é claro, de uma enorme dificuldade de interpretação textual. Só fico a refletir sobre a necessidade que tem sujeitos com tantas convicções de se esconderem por detrás do anonimato para expressaram posições tão firmes. Por que não vem a público dizer o que pensam, se mostrando? O que me espanta, é a capacidade de articular pensamentos(?) irrefletidos por parte dessa pessoa. Isso se vê quando diz que "uma minoria desejou a greve e a maioria acatou". Senão, vejamos então, o que foi aquilo que eu, você, participamos...será que algum de nós naquele momento das assembleias ameaçou algum colega com uma arma apontada para a cabeça e nós não nos demos conta? Ou será que entorpecemos a todos com um drop´s alucinógeno?...sim porque somente isso justifica a alienação coletiva que noss(a)o colega alega que foi vítima. Acho Victor que a desrazão de noss(a)o anônimo é tamanha que el(a)e não percebe que reivindicar aula agora explicita justamente um paradoxo: enquanto o discurso publicizado encaminha-(a)o para a defesa do final do greve discente, a realidade impõe a necessidade de uma resposta: sob que condições el(e)a quer voltar?...porque sem esse juízo das coisas, é como você Victor diz que é: passa-se por uma formação apressada, deficitária, mas ainda assim, consegue-se o tão desejado diploma universitário. Alguns o querem de qualquer jeito, outros o querem com a uma agregação de qualidade dentro dele, só fico feliz Victor que você e muitos mais desejem a segunda opção.

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